terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Revista de imprensa: "Grupos cívicos do 'sim' e do 'não' vão persistir para além do referendo"

"Da Associação Médicos pela Escolha, criada meses antes da campanha sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, nasceu o movimento de médicos que se bateu pelo "sim" até 11 de Fevereiro. O movimento desaparece, mas a associação prevalece com o intuito de centrar, para já, o seu trabalho em todas as temáticas ligadas à IVG, entre as quais ajudar a regulamentar a lei que a vai enquadrar. "O trabalho começa hoje", diz ao DN Vasco Freire, médico que foi um dos principais rostos dos Médicos Pela Escolha.

Este conjunto de profissionais - entre os quais se contam Maria José Alves, Ana Campos e Isabel do Carmo - querem "participar a sério" neste processo e aproveitar o conjunto de médicos de todo o País que se juntaram ao movimento para incentivar a formação nesta área.

A Associação Médicos pela Escolha, segundo Vasco Freire, vai promover colóquios e seminários sobre as experiências da interrupção voluntária da gravidez na Europa, convidando especialistas internacionais. Estes médicos pretendem ainda ter uma palavra a dizer na organização do Serviço Nacional de Saúde, capaz de responder com eficácia a esta nova realidade do aborto a pedido da mulher até às dez semanas de gravidez. Não estarão igualmente alheados do debate que se travará na Ordem dos Médicos sobre a objecção da consciência na classe e as necessárias alterações ao respectivo Código Deontológico." Ler notícia completa aqui.

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