segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Sondagem: Barómetro Marktest/TSF/DN

Da TSF online:

Maioria dos inquiridos no barómetro vota Sim
Se o referendo sobre a despenalização voluntária da gravidez fosse hoje, o resultado da votação seria vinculativo e o SIM sairia vitorioso, conclui o Barómetro Marktest/TSF/DN. Neste estudo fica ainda claro que, se o referendo não for vinculativo, devem avançar no Parlamento alterações à Lei.

( 00:02 / 29 de Janeiro 07 )

Se o referendo sobre a despenalização voluntária da gravidez fosse hoje, o resultado da votação seria vinculativo e o SIM sairia vitorioso.
A conclusão é do barómetro da Marktest para TSF e DN, que indica que 64 por cento dos inquiridos tem a certeza de que vai votar no dia 11 de Fevereiro, sendo que 54 por cento dos entrevistados dá a vitória ao SIM contra 33,4 por cento que responde Não à pergunta sobre a despenalização do aborto por opção da mulher nas primeiras dez semanas.

Do grupo que vota Não, quase 47 por cento assume-se como centro-direita, manifestando a intenção de voto no PSD. A favor da despenalização, quase 70 por centro dizem que votam no PS.

O eleitorado feminino está menos mobilizado para o voto, com apenas 63 por cento das mulheres entrevistas terem a certeza de que vão votar contra 65 por cento de homens.

No estudo da Marktest, 54,6 por cento dos inquiridos não tem dúvidas em afirmar que a lei sobre o aborto deve ser alterada se o Sim ganhar, mesmo que a taxa de participação seja inferior a 50 por cento. Nestas condições, 31,7 por cento defende que o resultado do referendo não é vinculativo.

Em caso de vitória do Não, com abstenção superior a 50 por cento, a maioria dos inqueridos considera que a lei não devem ser alterada. São quase 47 por cento contra 39,6 que defende que não sendo o referendo vinculativo mesmo em caso de vitória do não, a lei deve ser modificada pelo Parlamento.

Ficha Técnica: O Barómetro foi realizado pela Marktest para a TSF e DN, entre os dias 16 e 19 de Janeiro de 2007, com o intuito de saber a intenção de voto dos inquiridos para o referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez nas primeiras 10 semanas. Foram realizadas 812 entrevistas a indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em Portugal Continental, em lares com telefone fixo. O erro de amostragem é de cerca de 3,45 por cento para um intervalo de confiança de 95 por cento.

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